A nova Lei Geral de Proteção de Dados surge em um cenário onde as organizações precisam se adaptar rapidamente a um novo contexto, relacionado diretamente à segurança da informação e proteção de dados. Criada em Agosto de 2018 e passada a vigorar em 2020, a LGPD tem como objetivo garantir a segurança dos dados pessoais, estabelecendo os direitos fundamentais de privacidade e liberdade do indivíduo, seja qual for a sua relação com a empresa.
Essencialmente, a lei se relaciona com a autorização e consentimento por parte do indivíduo em disponibilizar seus dados, e traz novas garantias ao cidadão, como poder solicitar a exclusão dos seus dados pessoais, retirar o consentimento, necessidade de autorização e ciência para transferir dados para outro fornecedor de serviços, entre outras ações. Dessa forma, o tratamento dos dados deve ser feito levando em conta algumas condições, como finalidade e necessidade, nas quais quaisquer ações realizadas com eles devem ter o consentimento do titular. Busca-se, assim, assegurar mais transparência, segurança e autonomia do usuário.
O que isso muda na Comunicação Interna?
A Comunicação Interna tem um papel fundamental neste novo cenário e suas ações se relacionam com o sucesso da implantação da LGPD. A área deve se adequar à lei no que diz respeito a comunicações que envolvam informações dos colaboradores, como fotos ou datas de aniversário e dobrar o cuidado em relação aos dados sensíveis, como orientação sexual, raça, religião.
Além disso, a Comunicação Interna se faz muito importante na propagação das novas regras dentro da empresa. Enquanto, por um lado, deve criar comunicações que orientem os profissionais que trabalham com dados dentro da empresa, por outro lado também deve informar os colaboradores de seus direitos garantidos pela LGPD. A última promove maior transparência e confiança na empresa.
A Comunicação Interna também deve apoiar outras áreas que precisam fazer mudanças relacionadas à nova lei, como a área de Recursos Humanos, que deve fazer a atualização de toda documentação de sua equipe para que exista a autorização em ter e utilizar os dados dos colaboradores, destacando sua finalidade e necessidade.
E as pesquisas nesse cenário?
A LGPD, portanto, também garante a segurança e confidencialidade dos dados dos colaboradores participantes de pesquisas, ou seja, é imprescindível que todas as informações coletadas sejam anonimizadas, impossibilitando qualquer tipo de identificação.
O que isso pode trazer? Pesquisas mais confiáveis, com dados de um público que responde a pesquisas de forma honesta, sabendo que suas respostas não serão identificadas de forma alguma. No momento em que um colaborador aceita disponibilizar os seus dados para a empresa, a relação de confiança entre organização e colaborador cresce e essa mesma confiança é aplicada nas pesquisas.
É verdade que essa adaptação ocorre tanto em aspectos tecnológicos quanto, em novas políticas institucionais que garantam a eficácia da LGPD, mas o que torna essa lei tão importante vai muito além desses fatos, e sim no que talvez seja o principal: a nova forma de enxergar o público da empresa.
Quando determinado que os dados do usuário devem ser preservados, armazenados, coletados e gerenciados de forma segura e consciente, coloca-se o indivíduo em um novo local de destaque, como protagonista de sua relação com a empresa, podendo escolher e decidir a forma como irá se relacionar com ela.
A LGPD veio para ficar e, com ela, as empresas precisam se adaptar e buscar uma comunicação cada vez mais inteligente. Toda mudança traz a necessidade de adaptações, e para que possa ocorrer de maneira eficaz e transparente, é preciso dialogar com os colaboradores, fomentando um ambiente que gere confiança e senso de pertencimento.
E a Indicafix ajuda a mensurar o desempenho das ações de comunicação interna através de pesquisas inteligentes e que entregam resultados valiosos para a área. E, claro, nem precisamos falar, em conformidade com a LGPD!