A importância do tratamento dos dados para um diagnóstico assertivo e definição de estratégias

Muitas são as razões que motivam as organizações a investirem na comunicação com os seus colaboradores. A comunicação é o fio condutor que amarra as partes, que tece e explícita a cultura organizacional, que dá voz e vez aos funcionários, que promove o senso de pertencimento.

Não é de hoje que a área financeira, o marketing, o departamento de vendas e as mais diversas áreas, avaliam sua performance com base em indicadores de eficiência e eficácia. Diante de um promissor avanço da cultura data driven, medir os resultados dos investimentos em comunicação é uma demanda cada vez mais exigida para profissionais dessa área. 

Um estudo realizado em 2021 pela ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial), revelou uma perspectiva das principais tendências da área de Comunicação das empresas para os próximos anos. Pesquisa e mensuração de resultados foram citadas entre as necessidades prioritárias de desenvolvimento profissional por 65% das empresas participantes.

Também foi identificado que a principal meta de comunicação para a organização no próximo ano é organizar dados e análises para obter informações sobre opiniões, questões e tendências.

 A maioria dos participantes reconhece que habilidades tecnológicas como gestão de dados​ (77%)​ e análise de big data​ (56%)​ são fundamentais para que os futuros profissionais de comunicação alcancem o sucesso.

Como todos os profissionais em níveis de coordenação e gestão, comunicadores também precisam prestar contas, medir resultados e comprovar o retorno dos investimentos da área. O que acontece, no entanto, é que nem sempre as métricas adotadas são claras o suficiente para os gestores do negócio.

Pensando nisso e buscando inovar o mercado das métricas da Comunicação Interna, a Indicafix desenhou a Metodologia IC2Me – Internal Communication to Me, na qual o foco é na pessoa, não no processo. A ideia é orientar a gestão da comunicação interna em 5 dimensões:

Informação – Como o colaborador se sente em relação às informações que recebe.

Compreensão – Qual a capacidade de entendimento dos temas abordados.

Conexão – Como a Comunicação Interna se conecta com o colaborador e a cultura.

Motivação – Qual estímulo recebe e se é motivado pela comunicação da liderança.

Engajamento – Qual o nível de endosso que o colaborador dá às informações que recebe.

Dessa forma, apresentamos indicadores que fazem a conexão entre as ações de comunicação interna e a contribuição que essas ações trazem para melhorar o desempenho das pessoas e o crescimento da organização.

São muitas as formas de provar a relevância, já que colaboradores mais informados, que entendem as mensagens, se envolvem e se conectam melhor com a cultura, compreendem a estratégia do negócio e buscam alcançar um propósito comum.

Nesse sentido, os dados permitem que a Comunicação Interna evidencie os resultados gerados para o negócio, consolidando sua atuação estratégica. Além disso, as métricas apontam acertos e necessidades de ajustes, para que os planejamentos possam ser desenvolvidos com mais precisão, assegurando o direcionamento de esforço para o lugar certo.

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